O que dizem e fazem os leitores








Os alunos do 3º ano da turma B, da Escola Básica do Desterro, Póvoa de Varzim, recontaram a obra Histórias encantadas de fadas baralhadas em poemas:



A maldição

A bruxa Estremaluxa
Era uma das bruxas malvadas
Que queria a todo o custo
Fazer mal às fadas.

Convidou as amigas
Para armarem confusão.
Porém, elas não aceitaram
E ela fez só a maldição.

Ao Palácio de Jade
A bruxa foi a correr
E do cimo do telhado
Entornou a poção a ferver.

As fadas ficaram tontas
E muito baralhadas.
Por isso é que as histórias
Estão todas trocadas.

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Bruxa Estremaluxa tão má era
Quis lançar às fadas um feitiço fera.

As fadas eram lindas e bonitinhas
E estavam nas filas pelas cores das varinhas.

Ligou às bruxas suas amigas
Mas nenhuma delas quis fazer intrigas.

Tão chateada ela ficou
Que até na cabeça levou.



Histórias
Histórias trocadas
Trocadas e baralhadas
Baralhadas estão as fadas
Fadas enfeitiçadas
Enfeitiçadas por Estremaluxa
Estremaluxa malvada e feia
Feia como o monstro malcheiroso
Malcheiroso e horroroso
Horroroso como as bruxas
Bruxas em extinção.
 


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1 bruxa a embruxar
2 centauros a guardar
3 corujas a piar
4 morcegos a escutar
5 varinhas a enfeitiçar
6 vassouras a voar
7 caldeirões a cozinhar
8 poções a preparar
9 fadas encantadas
10 histórias baralhadas

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As fadas estavam prontas,
Prontas para a grande festa.
A bruxa estava zangada,
Zangada com as amigas.
As fadinhas sentaram-se,
Sentaram-se em filinhas.
Filinhas que estavam de acordo,
De acordo com as cores das varinhas.
As fadas sentiram-se tontas,
Tontas caíram no chão.
No chão aconteceu,
Aconteceu uma atrapalhação.
 



Reconto - Histórias Encantadas de Fadas Baralhadas


Sempre que o Sol e a Lua davam um enorme abraço, realizava-se no mundo da magia, um evento mundial. Isto acontecia de 12100 em 12100 anos.

Desta vez, ia realizar-se o Concílio de Fadas, no lindo Palácio de Jade. Por lá, havia uma grande azáfama: limpavam-se os vidros, os espelhos, as paredes, as janelas, os tapetes e os lustres para todo o Palácio ficar resplandecente. As fadas arranjavam flores para as suas coroas, alindavam os seus vestidos de cauda, poliam as suas varinhas. Os anões, os elfos e os duendes vestiam os seus fatos domingueiros.

O Palácio de Jade era rodeado de bosques onde viviam monstros malcheirosos e uma bruxa chamada Estremaluxa, na companhia da sua coruja Sapuja, do seu morcego Patego e da sua vassoura Bacouca.

A bruxa, ao ter conhecimento desse encontro e ao sentir-se rejeitada porque não foi convidada, decidiu vingar-se. Pediu ao morcego que avisasse as outras 555 bruxas que havia no mundo – o grupo de bruxas más estava em vias de extinção – para vir ajudar a Estremaluxa na sua vingança.
As bruxas recusaram o seu pedido porque viviam agora em meditação. Por isso, a Estremaluxa teve que fazer o seu plano de vingança sozinha.
Pegou no caldeirão, nas ervas e poções e preparou um líquido espesso e fedorento, juntando-lhe as suas maldições.
Entretanto, ao Palácio de Jade, chegavam de todas as histórias do mundo as suas lindas e bondosas fadas, em magníficas carruagens.
O Concílio começou com muita ordem e brilho: na fila da frente juntavam-se as fadas de varinhas amarelas; na segunda fila, aprumadas, estavam as fadas de varinha verde e, por último, estavam as fadas de varinhas roxas. Depois de um debate participado, onde se discutiram as boas ações a realizar no mundo, deu-se por encerrado o Concílio.
Foi nesse momento, que lá do alto da torre do Palácio de Jade, o vitral se desfez em milhares de pedacinhos e jorrou o tal líquido sobre as lindas cabeleiras das fadas que, corriam atordoadas sem saberem para onde ir. E lá do alto, entre guinchos e risadas, ouviu-se a Estremaluxa  a gritar:
- Agora as fadas estão baralhadas
E assim vão continuar
E as suas histórias antigas
Nunca mais vão encontrar.
Agrupamento Frei João, Escola Básica Caxinas, Turma do 4º ano, Professor Rui Gualdino

 


Num ano lectivo (2008/2009) marcado pela maior instabilidade nas comunidades educativas, nomeadamente, pelas manifestações mais representativas dos docentes em resposta ás politicas governativas e do Ministério da Educação, como o polémico modelo de avaliação que veio dividir os professores e mereceu uma gigantesca onda de indignação, ainda foi possível conciliar a angústia de profissionais acossados por tanta afronta indigna, entre a componente lectiva e a produção de obras literárias auxiliares ao próprio trabalho pedagógico, como guias auxiliares na sala de aula, resultantes de várias vivências profissionais e de exemplares exercícios de cidadania activa.
Um destes exemplos, de dedicação e contributo para o enriquecimento e valorização da relação com o meio envolvente e sobretudo, despertando a comunidade escolar para causas, muitas causas, foi deixado pela passagem da professora Ana Mafalda Damião, destacada na Educação Especial no Agrupamento de Escolas de Ovar. Promotora e animadora de vários projectos de educação para a cidadania, como Comércio Justo entre vários outros, esta docente natural do Alentejo e licenciada em História pela Universidade Nova de Lisboa, que no próximo ano lectivo continuará certamente noutra comunidade educativa o seu percurso, não só pedagógico, mas cívico e solidário, envolvendo colegas docentes, alunos e restantes elementos das comunidades escolares, deixou na sua breve passagem por Ovar, contributos, como os seus mais recentes livros publicados, “Educar para uma sexualidade harmoniosa” e “Ana Gotinha de Água – Carta de Zaragosa”.
Entre tantos outros trabalhos produzidos por profissionais da educação que representam recursos pedagógicos fundamentais na escola pública, a comunidade escolar de Ovar, teve o privilégio de poder partilhar um diferente modo de estar nesta profissão, em que a professora Ana Mafalda mostrou o resultado em livros, da sua própria procura de meios de apoio, num caso, para a abordagem da temática da sexualidade no meio escolar, e no outro, para a temática ambiental, no caso concreto, a importância da água para a sobrevivência do ser humano e do planeta.
Através da ilustração de Diana Lérias, a autora do livro “Ana Gotinha de Água – Carta de Zaragosa” encontrou uma história acessível para as crianças e os alunos lerem, sensibilizando-os para os grandes desafios colocados à humanidade através da aprovação da Carta de Zaragosa em Setembro de 2008 sobre a imperiosa urgência de preservar a água do planeta. Um verdadeiro apelo à necessidade de todos, desde tenra idade, estarem despertos para a importância do desenvolvimento das sociedades com base em critérios de sustentabilidade e com respeito pela natureza, bem como a ideia, de que os cidadãos participem como co-responsáveis na gestão integrada da água e da sustentabilidade. São algumas das linhas orientadoras da Carta de Zaragosa, que através de livro, Ana Mafalda realça conclusões como a que aponta, que “a educação, cultura, comunicação e participação devem ser eixos de transformação da gestão da água em todo o mundo, ou “que o investimento em infra-estruturas da água, nos países em desenvolvimento, é essencial para a redução da pobreza e o crescimento económico” mas também, que “os investimentos actuais são insuficientes para alcançar os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio”.
Estes livros produzidos por professores como ferramentas de trabalho na educação, são alguns dos contributos através da escrita, que ajudam a contrariar a tendência para não pensar, ou para o imediatismo consumista.

Jornalista José Lopes  






O novo livro de Ana Mafalda Damião tem como título "A Viagem de José" e tenta mostrar de uma forma simples as todas as crianças quais os seus direitos. O livro conta com ilustrações de Ana Cristina Dias, tem a chancela das Edições Mahatma e foi apresentado em duas línguas, português e castelhano, de forma a chegar mais facilmente às crianças de cá e do lado de lá da fronteira.


José nasce, porque tem direito à vida, e inicia uma viagem pela Declaração Universal dos Direitos das Crianças.

De uma forma simples e clara, com uma ilustração apelativa, esta obra ensina às crianças quais são os seus direitos (educação, saúde, alimentação, liberdade de pensamento…).

Na contra capa apresenta o jogo “Descobrir os Direitos da Criança” que proporcionará, aos mais pequenos, momentos de entretenimento em grupo.

É, também, acompanhada de um vídeo, em formato de Código QR, que pode ser utilizado por educadores na exploração desta temática.

A obra está escrita em duas línguas: Português e Castelhano, permitindo assim, chegar a um público mais vasto.


Educar para uma Sexualidade Harmoniosa
http://www.apf.pt/cms/files/conteudos/file/Livraria%20virtual/Folheto_divul_kits_eds.pdf


http://www.psicologia.pt/media/ver_livro.php?id=432



Obra com propostas de Actividades dos 6 aos 12 anos, profusamente ilustrada a cores. Recomendado pela Associação de Planeamento Familiar (APF)


Casa da Leitura




https://www.facebook.com/turmadaclarinha/photos/a.421297621234465.100195.395020697195491/724322397598651/?type=1&relevant_count=1
A Turma da Clarinha
O livro “Ana Gotinha de Água” nos explica por que devemos conservar a água.

A gente encontrou um vídeo super bonitinho pra vcs já conhecerem a Ana Gotinha!

Assista: 
http://goo.gl/1t9QMr






Do meu lote destaco um pequeno livro de Ana Mafalda Damião, “Subsídios para o Estudo Hagiográfico”. Em poucas palavras, trata-se de um inventário das imagens de santos e santas existentes nas igrejas e capelas do concelho. (…)Estava mesmo a precisar deste livrinho!


A Princesa, o Fogo e Chuva - Dramatização




















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