domingo, 26 de março de 2017
Lançamento do livro "Asas sem voo - a história de um passarinho que não quis voar"
quarta-feira, 22 de março de 2017
domingo, 19 de março de 2017
Excerto: "Asas sem voo - a história de um passarinho que não quis voar"
A dúvida cresceu, cresceu até ficar inquietação e o Passarinho sentiu a tristeza tomar conta
das suas penas, das suas asas… entrar na sua alma e ficar lá a morar.
sábado, 18 de março de 2017
Ilusões, Richard Bach
sexta-feira, 17 de março de 2017
Grandes escritores de fantasia e ficção científica - conselhos de escrita
Ursula K. Le Guin
Lê os clássicos, lê os grandes. Foram Borges e Italo Calvino
que me fizeram questionar: “serei eu capaz de fazer algo assim?”
Não coloques limites à tua imaginação.
Robert Silverberg
Matricula-te em aulas de história,
antropologia, religião, biologia, astronomia, economia, escultura, física. Toca
algum instrumento musical, mesmo que não o faças bem. Torna-te voluntário numa
cantina social. Faz caminhdas nas montanhas mais altas que conseguires
encontrar. Aprende uma nova linguagem, de preferência que utilize um alfabeto
diferente. Fala com pessoas com quem não estás de acordo e escuta-as, escuta a
sua experiência por detrás das palavras. Dança por baixo das estrelas. Apaixona-te
e deixa que te partam o coração. Aprende a montar a cavalo (ou camelo, ou
elefante)
Por outras palavras: tem alguma coisa
sobre a qual possas escrever. E lê. Lê profundamente, amplamente, lê coisas que
te deixem furioso, ou te divirtam, ou te aborreçam, ou te deprimam – e analisa
como e porquê.
J. R. R. Tolkien
Na literatura fantástica, muitas vezes, o mundo está
pouco desenvolvido e, por vezes, é apenas usado como decoração e ambientação.
Qualquer pessoa que tenha o dom fantástico da palavra pode escrever: “o sol
verde”. Muitos podem, então, imaginá-lo, mas isso não é suficiente. Criar um
mundo secundário, um mundo imaginário que seja credível requer muito trabalho e
reflexão e também uma habilidade especial, uma espécie de arte élfica que, para
muitos, é difícil conseguir.
Se gostas de fantasia e queres ser o
próximo Tolkien, não leias grandes obras de fantasia épica. Tolkien não os lia.
Lia livros de filosofia finlandesa. Lança-te e lê fora da tua zona de conforto.
Vê e aprende coisas.
Um conselho para os escritores
jovens? Vai para casa esta noite. Pega no telefone. Fala com essa gente que não
acredita em ti e manda-a para o inferno.
Tem fé em ti mesmo.
Stephan King
Sê encantadoramente diferente e não
te desculpes por isso.
Se te
ocorrem ideias estranhas e pouco habituais, aposta nelas.
Faz com que o leitor ame as tuas
personagens.
A primeira
coisa que faço é criar simpatia pelas minhas personagens, depois e só depois
coloco os monstros.
Orson Scott Card
Um dos aspetos em que a ficção científica difere de outros
géneros literários é a forma como a informação é ordenada e revelada. (..) É
uma questão de equilíbrio. É como regar uma planta. Pouca água e ela seca e
morre; demasiada água ela apodrece e afoga-se. A informação é para os leitores
como a água para a planta; é a vida da história e deve introduzir-se com
equilíbrio.
Demasiada informação em bruto, adiantada, o leitor não a
consegue reter; pouca informação, o leitor não entende o que está a acontecer.
O resultado, nestes dois casos, é a confusão, a impaciência e o aborrecimento.
O leitor perceberá rapidamente que o autor não sabe como contar uma história. (…)
Mantém sempre as tuas
personagens em acção, ou seja, avançando na história e não dediques muitos parágrafos
a filosofar. Isto ajudará a manter a tensão dramática.
Os protagonistas têm
que estar constantemente a ser perseguidos (por uma obsessão, um poder maior,
um vilão) e ao mesmo tempo a perseguir algo (uma ideia, um objeto, uma pessoa,
um mistério).
Etiquetas:
Ana Mafalda Damião,
George R. R. Martin,
J. R. R. Tolkien,
Michael Moorcok,
Neil Gaiman,
Orson Scott Card,
Ray Bradbury,
Robert Silverberg,
Stephan King,
Ursula K. Le Guin
Subscrever:
Mensagens (Atom)